Jorginho pede confiança no trabalho, fala sobre negociação com a CBF e pede união.
O técnico Jorginho adotou discurso sereno ao mais uma vez comentar um tropeço do Vasco na Série B. Garantido pelo presidente Eurico Miranda até o fim do ano, o treinador reconheceu que o seu trabalho teve uma queda, mas lembrou que quando tudo corria bem chegou a conversar com a CBF para assumir a seleção brasileira caso Tite declinasse do convite.
— Não se pode desistir de um trabalho como esse. Meu nome foi veiculado para ser treinador da seleção brasileira há dois meses atrás. Isso era uma realidade. E de repente o trabalho desse treinador não serve mais? Aceito a vaia do torcedor, mas saio de cabeça erguida. Saio triste, por minha equipe, meu presidente e eu sermos vaiados, mas tenho caráter, postura e vergonha. Só acredito no trabalho. É hora de nos unirmos — destacou o treinador, que enumerou as razões para a má fase.
Entre as principais, a falta de um elenco de qualidade numeroso, a perda de jogadores por lesão e convocação e a queda técnica após a pausa para a Olimpíada.
— Fizemos um planejamento para a parada. No retorno não conseguimos manter o nível de atuações, alguns jogadores machucaram. Não é uma desculpa. Sempre falei isso. Temos um plantel enxuto. Usamos muitos juniores. Douglas encaixou e foi convocado, perdemos ele por quatro jogos aproximadamente. Tivemos contusões como a do Nenê, que teve uma queda depois da volta. Agora fisicamente está bem, mas a equipe teve uma queda técnica, essa é a minha responsabilidade. A gente procurou organizar a equipe e não está acontecendo. Essa equipe já foi aplaudida de pé, contra o Santos, Atlético-GO — destacou Jorginho, chamado de burro após a derrota para o CRB por 2 a 1.
Após a derrota para o CRB em São Januário, o treinador Jorginho concedeu entrevista coletiva e analisou o desempenho vascaíno em seu 31º compromisso no Campeonato Brasileiro da Série B. O comandante destacou a atuação do Gigante da Colina nos primeiros 25 minutos e lamentou o alto número de oportunidades desperdiçadas durante esse período. O tetracampeão mundial falou também sobre a insatisfação demonstrada pela torcida após o apito final.
- É justíssima a insatisfação da torcida. É normal o torcedor se manifestar da forma que se manifestou, até porque quer ver o Vasco sempre protagonista em casa e jogando bem. Não tem como tirar a razão dele. Eles viram o que nós vimos. Foram um dos melhores 25 minutos iniciais da minha equipe. Dominamos o início do primeiro tempo. Tivemos 12 finalizações e não conseguimos transformar esse domínio em gols. Antes do gol deles sair, cheguei a chamar o Martín e alertar para a força do contra-ataque deles. Acabou que tomamos os dois gols em erros nossos e temos que assumir. Modificamos o time, mas não melhoramos no segundo tempo - declarou o técnico.
Ao ser perguntado sobre a queda de rendimento da equipe em relação ao primeiro semestre, Jorginho concordou com a afirmação, mas lembrou que o trabalho desenvolvido na metade inicial da temporada não pode ser deixado de lado. O comandante relembrou as conquistas da Taça Guanabara e do Campeonato Carioca e citou o retrospecto excelente diante dos rivais. O profissional acredita que o time cruzmaltino merece um voto de confiança.
- Nós fomos vaiados, treinador, equipe e presidente, mas não podemos esquecer de alguns trabalhos bons que fizemos. Ganhamos dos três grandes clubes do futebol brasileiro e carioca. Ganhamos um campeonato invicto e convencendo, não jogando apenas bem, mas muito bem, com vontade e raça. Fizemos um planejamento para a parada das Olimpíadas e no retorno não conseguimos manter o nível de atuações, uma média boa de atuações. O time teve uma queda técnica e tática, que é de minha responsabilidade. Procuramos treinar e organizar a equipe, mas infelizmente as coisas não aconteceram ainda. Esse grupo já deu muitas alegrias ao Vasco e foi aplaudida de pé num passado bem recente. Então, não se pode desistir dele. Vamos trabalhar para que a coisa mude - afirmou o comandante.
Fonte: Extra e Site Oficial do Vasco
Jorginho pede confiança no trabalho, fala sobre negociação com a CBF e pede união.
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sábado, outubro 15, 2016
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